07 de abril de 2019 – sexta aula de Oficina do Corpo IV

Infelizmente essa foi uma aula onde eu cheguei atrasado e, pelo que entendi, foi uma aula com uma explicação inicial do exercício bem extensa, pois acredito que cheguei mais de uma hora atrasado e o professor ainda estava dando as explicações, sem ter iniciado o trabalho corporal.

O meu atraso se deveu a um acúmulo de questões trazidas da reunião de formação de turma do dia anterior; quem leu o boletim do mês de maio tem uma descrição um pouco mais detalhada do que foi mas, em resumo, saí dessa reunião triste por ver um espaço que dizia procurar o consenso abandonar esse valor diante de pequenas dificuldades. Sempre sinto um clima de “profecia auto cumprida” nesses casos, do tipo pessoas que dizem “o consenso não funciona” mas são justamente elas que dificultam qualquer possibilidade de se estabelecer uma lógica do consenso. Como dormi na casa de um amigo, ao acordar começamos a trocar uma ideia sobre isso e, quando percebi, já estava atrasado para a aula. Continue reading

17 de fevereiro de 2019 – quarta aula de Oficina do Corpo IV

Nesse dia iniciamos o trabalho com o segmento abdominal; foram três encontros trabalhando com o segmento diafragmático, serão três agora trabalhando o abdominal. Como iniciamos um novo segmento, o início do encontro foi dedicado à teoria; não tivemos grandes aprofundamentos, na maior parte do tempo as pessoas ficaram respondendo à provocação do professor sobre “o que vem à cabeça quando falamos do abdômen” – a maioria absoluta das vezes com frases populares como “borboletas no estômago”, “frio na barriga”, “fulano está enfezado” etc. O professor enfatizou mais uma vez que os segmentos corporais não são estanques, não há um exato limite de onde começa um e termina o outro; no caso dos segmentos diafragmático e abdominal, eles estão superpostos, visto o posicionamento do diafragma e sua movimentação. Geralmente o que é nasal tem relação com o segmento diafragmático, enquanto aquilo que é oral se relaciona com o segmento abdominal. Como é pela boca que iniciamos o processo de processamento dos alimentos, o segmento abdominal está relacionado, do ponto de vista simbólico, com união e separação, com o como você processa aquilo que recebe. Continue reading

27 de janeiro de 2019 – terceira aula de Oficina do Corpo IV

O início dessa aula foi muito similar às duas outras: nos dividimos em duplas, uma pessoa deitava no colchonete para fazer o papel de paciente enquanto a outra ficava ao seu lado fazendo o papel de terapeuta (o que depois era revezado); inicialmente, pedia-se ao paciente que respirasse normalmente, como fazia no dia-a-dia, e se observa essa respiração; depois pedimos que o paciente inicie uma respiração profunda, inspirando o máximo possível e soltando o ar o máximo possível; depois pedimos que o paciente faça a respiração em quatro tempos: inspiração profunda; pequena pausa; expiração rápida; pausa até nova vontade de inspirar; depois pedimos que o paciente faça uma vocalização na expiração, deixando que o ar vibre as pregas vocais e produza o som que tiver que produzir, sem muita preocupação com esse som. Continue reading

02 de dezembro de 2018 – segunda aula de Oficina do Corpo IV

A aula se pautou em um exercício muito similar ao da aula anterior, que foi a formação de duplas, uma pessoa fazendo o papel de terapeuta e a outra de paciente, o professor vai passando instruções ao terapeuta para que ele conduza o trabalho com o paciente. A ideia, me parece, é conduzir a pessoa à respiração em quatro etapas proposta por Reich: inspiração lenta; pequena pausa; expiração rápida; pausa até que venha a necessidade de inspirar. Dessa vez, contudo, o exercício teve duas coisas diferentes: primeiro, em um momento específico, o terapeuta deveria pedir ao paciente que, ao soltar o ar, fizesse uma vocalização, sem necessariamente ter um som específico, apenas deixando que o ar vibrasse as pregas vocais produzindo som; segundo, também em um momento específico, o terapeuta deveria colocar o dedo indicador e médio no diafragma do paciente, primeiro buscando apenas localizá-lo e depois buscando fazer uma pequena pressão. Fora esses dois pontos, o exercício seguiu como da primeira aula, tendo o revezamento das funções na dupla e a roda final de impressões. Continue reading

11 de Novembro de 2018 – primeira aula de Oficina do Corpo IV

No dia seguinte aos cursos básicos foi a primeira aula do curso livre “Oficina do Corpo IV”. São cinco oficinas do corpo, que seguem aproximadamente a divisão em sete segmentos corporais feita por Reich: I – Ocular; II – Oral e Cervical; III – Torácico; IV – Diafragmático e Abdominal; V – Pélvico. Como o professor não oferece o curso livre ao mesmo tempo em que oferece o básico, teremos essa Oficina do Corpo IV agora, no segundo semestre não (por conta do curso Análise do Caráter II), no terceiro semestre Oficina do Corpo V, no quarto semestre Oficina do Corpo I e não teremos Oficina do Corpo no quinto semestre (por conta do curso Seminários Clínicos). Embora a ideia de fazer todas as Oficinas do Corpo seja muito interessante, pois é um curso que lida diretamente com o fazer clínico, penso que pode ser mais interessante buscar fazer um curso livre oferecido por cada uma das coordenadoras (cinco coordenadoras, cinco semestres, cinco cursos) – é algo que vou ir desenvolvendo melhor com o avançar da formação. Continue reading