Perguntas Frequentes

Perguntas

 

P: O que significa game? Isso é um jogo?

R: Na verdade é G.A.M.E., que é a sigla para Grupelho de Apoio Mútuo Eudaimonia. Não é um jogo, é um projeto de financiamento coletivo sobre saúde mental.

P: Financiamento coletivo? Como assim?

R: A ideia é financiar, ou seja, fornecer recursos financeiros, as nossas três principais metas: uma de curto prazo, uma de médio prazo e uma de longo prazo.

P: Quais são essas metas?

R: A meta de curto prazo é formar um psicoterapeuta de origem popular e comprometido com uma ética libertária, para aproximar a discussão e cuidados com a saúde mental desses dois campos.

A meta de médio prazo é criar uma clínica popular para que possam ser feitos atendimentos a preços acessíveis, possibilitando assim que pessoas que não possuem acesso a tratamentos psicoterápicos por questões financeiras passem a poder contar com esse tipo de cuidado.

A meta de longo prazo é a construção de uma formação em psicoterapia que tenha compromisso com valores de uma ética libertária (como a autogestão, a autonomia, federalismo e o consenso, por exemplo) e, assim, possa permitir que outras pessoas de origem popular tenham acesso a esse tipo de conhecimento sem barreiras excessivas e estruturais.

P: E por que fazer isso?

R: Atualmente a preocupação com a saúde mental acaba sendo privilégio de quem tem dinheiro, e precisamos mudar isso. Formar terapeutas de origem popular e comprometidos com essa mudança é uma forma de iniciar essa mudança. O projeto existe para buscar criar formas de alterar esse quadro. A ideia então é unir pessoas que possuem recursos financeiros e pessoas que possuem recursos sociais (tempo e disponibilidade, por exemplo), para que uns potencializem as ações dos outros.

P: Mas ainda não entendi o que eu ganho com isso…

R: Além de estar investindo em saúde mental e educação, você participará de um projeto que busca construir um cenário aonde os cuidados com a saúde mental sejam mais acessíveis. Mesmo a nossa primeira meta já irá gerar relatos em texto sobre todo o processo da formação, dando assim a você a oportunidade de conhecer mais de perto como se forma um psicoterapeuta.

P: Mas que proposta é essa?

R: Em resumo, a proposta do Marcus se divide em alguns platôs: o primeiro, é conseguir se formar em uma instituição que faça um trabalho sério em relação à formação de analistas/psicoterapeutas; segundo, conseguir ocupar esse lugar sendo uma pessoa de origem popular e que busca trazer a discussão de saúde mental para camadas menos favorecidas; terceiro, continuar a desenvolver a teoria e a prática da psicoterapia de forma que essa possa se atualizar e não correr o risco de virar uma pseudociência.

P: Como eu posso contribuir?

R: Na página METAS E RECOMPENSAS você vai encontrar mais detalhes sobre isso. Mas, basicamente, depositando a partir de R$10,00 por mês na conta do projeto você ajuda a mantê-lo. A conta é no Banco do Brasil, agência 1583-0 e conta poupança 27.452-6 (variação 51). Para que possamos organizar nossa prestação de conta direitinho, pedimos que você comunique o depósito pelo e-mail marcuscfoliveira@gmail.com.

P: Depositar na conta? Mas porque vocês não usam plataformas como o Catarse, Apoia.Se, Padrim, Patreon etc?

R: Embora essas plataformas realmente facilitem muitas coisas, elas também geram custos para se manter e isso sai diretamente do projeto. A maioria das plataformas nacionais cobram entre 12% e 13% do valor arrecadado pela campanha, e nós acreditamos que o dinheiro que você destinar ao nosso projeto deve ser todo usado no objetivo principal dele.

P: Eu até poderia contribuir, mas eu não tenho conta no Banco do Brasil e não tenho tempo para ir até uma agência fazer o depósito

R: Se esse for o seu caso, nós pensamos em algumas coisas para contornar essa dificuldade. Caso você tenha alguma proximidade com o Marcus (mora, estuda ou trabalha perto dele), vocês podem marcar um dia todo mês para ele pegar o dinheiro diretamente com você e depositar. Caso você tenha conta no Itaú ou Bradesco, nós podemos conseguir uma conta nesses bancos para você fazer transferência, embora o processo seja um pouquinho mais complicado.

P: Por que é mais complicado utilizar o Itaú ou Bradesco?

R: As contas nesses bancos não são do Marcus, então nós vamos precisar que você envie o comprovante de depósito para podermos confirmar direitinho com a pessoa titular da conta; nada muito mirabolante, claro, mas é importante descrever tudo direitinho para as prestações de conta mensais do projeto.

P: Mas como eu vou saber que esse Marcus não está gastando o meu dinheiro em outras coisas?

R: A ideia do projeto é ser completamente transparente; as metas são bem estabelecidas e todo mês haverá prestação de contas. Qualquer modificação do cenário será informada com detalhes nessa prestação de contas. Se houver qualquer dúvida, você pode nos contactar e faremos todo o possível para saná-la.

P: Mas e se eu ficar sem dinheiro e não puder continuar contribuindo?

R: Nós pensamos o nosso projeto para funcionar com um valor acessível, a partir de R$10,00, mas sabemos que mesmo esse valor pode fazer a diferença de muitas pessoas. Mesmo sabendo que valores maiores poderiam gerar mais estabilidade ao projeto, nós quisemos manter esse valor e apostar na multiplicação das pessoas envolvidas – quanto mais gente contribuindo, melhor. Assim, se acontecer alguma eventualidade e você não puder continuar contribuindo, pedimos que não se desespere e entre em contato conosco – nós, juntas, podemos encontrar alguma solução. Se não houver jeito mesmo, talvez você possa apresentar o projeto para mais pessoas e conseguir que alguém assuma o seu lugar ou mesmo divida a contribuição mensal com você. De qualquer forma, mesmo sem contribuir financeiramente você pode continuar acompanhando o nosso projeto.

P: Quanto tempo esse projeto vai ter?

R: O tempo mínimo para a formação no Instituto de Formação e Pesquisa Wilhelm Reich é de dois anos e meio (trinta meses), com três disciplinas por semestre; a nossa ideia é que o Marcus consiga fazê-lo nesse tempo.

P: O projeto iniciou antes do curso – por que isso?

R: Como o curso precisa das mensalidades pagas em dia, achamos importante ter a possibilidade de nos organizar sem ser “pra ontem”. Assim, iniciamos a divulgação do projeto ainda em agosto, embora o curso só inicie em novembro, para conseguir uma melhor organização com prazos e valores.