Sobre uma concepção equivocada em relação à produção de conhecimento

Esse mês, mais especificamente amanhã, iniciam as aulas do que seria o meu último semestre como aluno da formação – fazendo três cursos por mês, dois básicos e um livre, conseguiria terminar a formação em cinco semestres. Disse que seria o meu último semestre pois não será, visto que nesse semestre foi oferecido apenas um curso livre e eu não me interessei por ele – assim, terei que fazer dois cursos esse semestre e mais um no próximo. Continue reading

17 de janeiro de 2021 – sexta aula de Reich e Conexões Contemporâneas

Chegando à última aula desse curso, posso dizer que foi uma experiência muito aquém do que eu esperava quando pensei e propus esse tema para o professor junto com outra amiga da formação, quando conversamos com a turma antecipadamente tentando conseguir pessoas para não só termos o quórum necessário mas também para saber se ninguém estava esperando que o Marcus Vinícius ofertasse nesse semestre a Oficina do Corpo I (ele nunca oferece mais de um curso por semestre, e como são cinco Oficinas do Corpo, ele argumentou que poderia haver alguém já contanto com ele oferece a I nesse semestre. Nesse cenário de aulas online, entretanto, ele mesmo optou por oferecer esse curso ao invés de uma Oficina do Corpo). Desde antes de entrar na formação que eu me interessava pela perspectiva que ele desenvolveu de um trabalho em grupo de bases reichianas, já relatei várias vezes que o meu interesse por psicoterapias se desenvolve com meus estudos sobre a Soma (que é uma terapia de grupo), então esse curso foi muito esperado. Infelizmente, embora o conteúdo tenha sido muito bom e eu certamente tenha aprendido muita coisa e criado bases para estudar tantas outras, foi um curso que acrescentou muito pouco à leitura do livro; ou seja, não acho que compensa o tempo, o dinheiro e o esforço de fazer o curso se se tem o livro à disposição para ler e estudar – se houverem duas ou mais pessoas interessadas em fazer um grupo de estudo a partir do livro, então, certamente esse curso seria desnecessário. Certamente as contribuições que o Marcus Vinícius fez ao longo do curso foram enriquecedoras e apenas a leitura do livro não as comportaria; a questão pra mim não é dizer que ler o livro e fazer o curso são a mesma coisa, mas sim que aquilo que o curso acrescentou, na minha opinião de merda, à leitura do livro, não compensa o tempo, o dinheiro e o esforço de fazer o curso. Continue reading