21 de dezembro de 2019 – segunda aula de Vegetoterapia II

  A Denise iniciou anunciando que a aula seria sobre os dois primeiros segmentos, o ocular e o oral, e que somados ao cervical foram o grupo de segmentos ligados à vinculação, ao estabelecimento do vínculo. Segundo ela, a principal função do segmento ocular (que, vale lembrar, abrange o topo da cabeça, toda a parte de trás da cabeça até próximo do início do pescoço, o nariz e as orelhas) seria o contato, tanto com o mundo quanto com “o outro”, assim como o seu contrário, a dissociação. Esse é mais um ponto que mostra que faz bastante sentido a indicação de Federico Navarro de que o processo terapêutico na vegetoterapia sempre inicie pelo segmento ocular, pois assim terapeuta e paciente criarão o vínculo terapêutico ao mesmo tempo que se trabalha a dissolução ou afrouxamento da couraça ocular que impediria esse contato. Continue reading

21 de dezembro de 2019 – segunda aula de Análise do Caráter III

  Como esqueci de levar o gravador para a aula, o colega de curso Lucas Bezerra fez a gentileza de gravar as aulas do sábado em seu celular, o que foi muito útil para que eu possa fazer esses relatos com maior conteúdo e, com isso, revisitar aula e densificar os estudos. Com isso, o Lucas começou a gravação com alguns minutos de aula já transcorridos, e no exato momento que a gravação inicia o Pedro está falando, mais uma vez, do seu entendimento da teoria do “biólogo quântico” Bruce Lipton; dessa vez, no entanto, ele desenvolveu uma analogia que eu achei interessante, embora não saiba ainda avaliar o quão precisa ela é: Continue reading

20 de dezembro de 2019 – segunda aula de Clínica Psicorporal das Psicoses e dos Transtornos Mentais

  Nessa aula nós nos concentramos no livro “Notas Psicanalíticas Sobre um Relato Autobiográfico de um Caso de Paranóia (Dementia Paranoides)” de Freud, aonde o autor vai oferecer uma análise psicanalítica de um paciente que nunca conheceu, Daniel Paul Schreber, através da autobiografia deste, “Memórias de um Doente dos Nervos”. Freud inicia seu texto explicando as dificuldades para o estudo psicanalítico da paranoia, visto que essa condição deveria ser tratada por médicos ligados a instituições públicas, assim os contatos que Freud teve com a paranoia não seria suficientes para a elaboração de conclusões psicanalíticas. Segue fazendo um resumo do livro de Schreber, apontando e citando explicitamente os trechos nos quais baseia suas interpretações. Continue reading