Sobre uma concepção equivocada em relação à produção de conhecimento

Esse mês, mais especificamente amanhã, iniciam as aulas do que seria o meu último semestre como aluno da formação – fazendo três cursos por mês, dois básicos e um livre, conseguiria terminar a formação em cinco semestres. Disse que seria o meu último semestre pois não será, visto que nesse semestre foi oferecido apenas um curso livre e eu não me interessei por ele – assim, terei que fazer dois cursos esse semestre e mais um no próximo. Continue reading

23 de agosto de 2020 – primeira aula de Reich e Conexões Contemporâneas

Eu estava muito desejoso de fazer esse curso; desde o ano passado eu e uma amiga da formação estávamos “cercando” o Marcus Vinícius para oferecê-lo por conta do nosso interesse no trabalho com grupos, mas ele somente oferece curso livres nos semestres que não oferece um curso básico, e quando oferece cursos livres é sempre seguindo o ciclo de 5 “oficinas do corpo”. Quando o abordamos sobre essa possibilidade ele não nos deu firmeza, disse que haviam pessoas aguardando a próxima “oficina do corpo”, que conversaríamos na reunião de formação de turma – como as pessoas, de uma forma geral, demonstram clara predileção por cursos voltados para intervenções corporais, não tínhamos muita esperança de que esse curso fosse acontecer. Mas com a pandemia e as aulas online, ele ofertou o curso (e teve muita adesão), o que me deixou feliz de ter isso na minha formação. Continue reading

22 de agosto de 2020 – primeira aula de Seminários Clínicos

Essa foi a primeira aula online que tivemos na formação que se realizou “inteira” – as aulas de encerramento do semestre anterior, que também foram online, foram divididas em duas partes. Eu estava um tanto apreensivo em relação a isso, pois as atividades que tenho feito online e por telefone até aqui tem sido cansativas, muito mais do que quando feitas presencialmente, então a ideia de um dia preenchido por videoconferências não parecia muito sedutora. Mas o Henrique, professor desse curso, criou um esquema que achei bem interessante de pausas, e penso que isso permitiu que a aula não ficasse cansativa: ele fez tempos decrescentes, primeiro com um momento de 90m e uma pausa de 15m, depois mais uma hora e outra pausa de 15m e um último segmento de 30m. Outra coisa que penso que ajudou nisso foi que nos intervalos eu efetivamente saia da frente do computador, ia para o quintal e ficava olhando para longe (um lindo ipê amarelo que estava florido perto de casa ajudou bastante nisso), além de me esticar um pouco, estar sempre me hidratando e coisas assim. Se o meio muda é importante que as estratégias mudem também; isso vale para tanta coisa e, mesmo assim, ignoramos demais a potência dessa ideia. Continue reading