10 de agosto de 2019 – quarta aula de Análise do Caráter II

Nesse dia, como de costume, eu deixei para passar no banco e sacar o dinheiro para pagar o curso no deslocamento da Central (ou Passeio, como foi o caso) até o IFP, pois tem um Banco do Brasil pouco antes do Largo do Machado. Mas quando cheguei na porta da agência ela não abria, e uma pessoa me avisou que no sábado somente a partir das 08h – eram cerca de 07:50. Eu poderia esperar, mas como estava com muita vontade de ir ao banheiro, pensei que poderia ir até o IFP logo, pois o Pedro costuma chegar cedo, iria no banheiro, deixava a pesada mochila lá e voltava até o banco. Infelizmente a primeira aula era do Marcus Vinícius que, diferente do Pedro, não tem o hábito de chegar antes no Instituto, então acabou que eu preferi ficar sentado lendo, aí as pessoas foram chegando e somente quando o Marcus Vinícius chegou é que fui ao banheiro e depois ao banco. Por conta disso perdi o início da aula, mas como deixei o gravador com o Bernardo e ele o ligou, não perdi o conteúdo. Como de costume, nessa aula o Marcus Vinícius distribuiu mais uma parte do seu texto descrevendo alguns caracteres, e para a aula desse dia trabalhamos os caracteres Impulsivo e Esquizofrênico. Continue reading

29 de junho de 2019 – segunda e terceira aulas de Análise do Caráter II

  Depois de um momento inicial ocupado com a distribuição um tanto vagarosa das folhas com o texto que serviria de base para as nossas aulas, o Marcus Vinícius iniciou reforçando a ideia de que a tipologia de caracteres apresentada por Reich no livro Análise do Caráter não é uma tipologia fechada mas, ao contrário, uma tipologia aberta – tendo o Reich inclusive dito que “haverá tantos caracteres quantos a sociedade puder produzir” e ter descrito um caso que relata no livro como “Caráter Aristocrático”, uma clara invenção em relação à dinâmica particular do paciente em questão. Ressaltou também que é “super complicada” a ideia de utilizar o caráter como uma “etiqueta” que se coloca no paciente e, assim, nunca se altera; de certo que há uma permanência na estrutura, mas mesmo limitada a vida possui mudanças, o caráter seria, assim, não uma estrutura imóvel ou com pouca mobilidade, mas uma estrutura que dá algum grau de consistência e durabilidade mas existe um funcionamento, um movimento – o caráter como um “modo de existir” de cada paciente. Achei muito adequada e importante essas colocações, pois vejo a tendência justamente para o lado oposto, das pessoas muito preocupadas em rotular, em entender qual é o caráter a partir de qualquer ínfimo detalhe; por vezes até em professores vejo esse comportamento. Continue reading

31 de março de 2019 – quinta aula de Oficina do Corpo IV

Essa foi a primeira vez na oficina que não fizemos um trabalho diretamente focado na respiração. No início do encontro o professor fez uma pequena explicação sobre o exercício que iríamos fazer, e achei isso muito importante, inclusive havia pedido isso no final do encontro passado, pois sempre fazíamos o exercício, compartilhávamos as impressões em roda mas não era exatamente nos explicado o objetivo daquele acting no trabalho psicoterapêutico.

Nessa aula iniciamos com o acting do gato, que já havíamos feito há dois encontros atrás; na sua explanação inicial o professor disse que esse acting é usado para trabalhar a raiva e, assim como os exercícios de respiração, pode ser utilizado no trabalho com o segmento diafragmático ou abdominal, alterando o foco que se pede ao paciente na expiração, se pela boca ou pelo nariz. Continue reading