Essa foi uma aula onde eu me decidi em realmente não fazer intervenções a não ser que eu tivesse efetivamente alguma dúvida muito grande com algo que estava sendo discutido; se fosse algo que eu acreditasse poder resolver consultando outros materiais, deixaria para fazê-lo ao invés de trazer as questões para a aula. Isso por três razões principais: a primeira é o conteúdo do curso, pois já tivemos cinco aulas e nada foi apresentado que efetivamente comprove a existência da tal energia orgone (ou de qualquer coisa como “uma energia livre de massa”; sempre que questionamentos nesse sentido foram apresentados, a resposta era “o Reich tem centenas de protocolos científicos publicados” – nunca nenhum desses foi trazido para ser explorado em aula, mesmo que nas questões que eu preparei na aula anterior eu aponte que esse tipo de material seria excelente para o curso. A segunda razão é a própria estrutura ou condução desse curso, pois ficou claro desde a terceira aula que não havia mais conteúdo a ser apresentado e desenvolvido, que as repetições que aconteciam não cumpriam uma função didática de fixação (ou qualquer outra), eram apenas o recurso encontrado para esgotar o tempo de aula por não haver conteúdo organizado para a apresentação. A terceira é que eu não queria desempenhar nessa aula o papel de ser uma das pessoas que fica puxando a discussão, tanto por curiosidade de quais seriam as questões que as pessoas trariam quanto por cansaço de ocupar esse lugar. Acabou que, não por isso, foi uma aula cansativa e que agregou muito pouco conhecimento ao que já havia sido apresentado até aqui. Continue reading